terça-feira, 31 de julho de 2018

SER É SER ..




O mundo foi enganado pela crença de que existe, em algum lugar, um Deus a quem se pode orar, um Deus a quem você pode pedir para fazer alguma coisa a você ou para você, ou um Deus que o recompensará. Este é um engano que todos nós sofremos ou estamos sofrendo. 

Verá como é difícil a transição, quando sentar-se para um momento de paz e compreender: “Eu tenho fé”, e depois, precisar deter-se exatamente ali. Fé? Fé em quê? Fé em quem? Por que razão? 

E você precisar recusar responder. 

Não pode haver fé em alguém ou alguma coisa, mas apenas fé que Ser é ser.

Você pode saber positivamente quando não está orando. 

Quando tem algum pensamento em sua mente deste mundo, você não está em oração. 


Mas quando é capaz de abandonar toda preocupação por este mundo e permanecer sem palavras ou pensamentos em sua Consciência interior, você está em oração e está em comunhão com a Fonte de ser. Isto tira Deus de sua mente e obriga-o a abandonar ídolos que homens formaram para si próprios, e a que deram o nome de Deus.




segunda-feira, 30 de julho de 2018

DEUS NÃO É UM PODER A SER USADO, POIS É O ÚNICO PODER!!




O Poder de Deus não é para ser evocado pelos humanos e não é alcançado pela tentativa de influenciar Deus em causa própria. Não se trata de um poder contra o pecado, contra a doença ou contra a morte, tanto quanto a luz não é um poder contra as trevas. 

A verdade é que não há trevas: elas são apenas ausência de luz. Não constituem uma presença, nem uma entidade, nem uma substância que se possa examinar ao microscópio. Não é possível captar um pedaço de escuridão e examiná-lo, porque não existe essa coisa chamada escuridão.  A escuridão é unicamente ausência da luz.

Pecado, doença e morte – como a escuridão – não existem, pois aquilo que Deus não criou não existe. Ele é o único poder criador, é o que mantém a criação. 

No Gênesis, lemos: “Deus contemplou tudo o que fizera e viu que era bom”. Não está em Sua natureza contemplar o pecado, a doença e a morte e considerá-los bons; por isso, não pode tê-los criado.

Há outro ponto: o que Deus criou, criou para sempre, e não permitiria que alguém aniquilasse qualquer coisa que haja criado. Se houvesse criado o pecado, a doença e a morte, não teríamos nenhuma esperança de vencê-los.

Não precisamos do poder divino para vencer algo que não foi feito no princípio, nunca teve existência e apenas representa a nossa ignorância da Verdade. 

O nosso poder de cura, então, que é o nosso poder espiritual, repousa unicamente no conhecimento da verdade de que Deus é o Supremo Poder Criador, mantenedor e sustentador, e de que aquilo que Ele não criou não existe. Aí reside o nosso único poder espiritual.












domingo, 29 de julho de 2018

A CANÇÃO DA ALMA É VOCÊ






A mente que estava em Cristo Jesus não é algo afastado; tampouco é ela a mente de uns poucos líderes religiosos: a mente que estava em Cristo Jesus é a sua, e está pronta para se manifestar em você na medida em que se esqueça do seu ego e se torne receptivo à divina sabedoria que está em seu íntimo. 

Os recursos da Alma estão à porta de nossa consciência, prontos a se derramar em nós, mais do que possamos receber, mas não para satisfazer algum desejo pessoal ou egoísta. Tais falsos desejos são as pedras de tropeço do nosso desenvolvimento espiritual, e não devemos pensar em usar nossos poderes espirituais para fins pessoais ou egoístas. 

A canção da Alma é liberdade, alegria e eterna felicidade; a canção da Alma é amor para toda a humanidade; a canção da Alma é você.

Por que demoramos tanto para obter a libertação da doença, da discórdia e de outras mazelas do mundo material? 

Inteiramente devido à nossa inabilidade em captar a grande revelação: não há realidade na ilusão. Pusemos tanta atenção na fé em Deus como nosso benfeitor, ou na fé em algum curador ou mestre, que passamos por cima da grande verdade: a ilusão não é real — não existe matéria, pois a substância da matéria é, de fato, mental.





sexta-feira, 27 de julho de 2018

O HIPNOTISMO É A SUBSTÂNCIA DE TODA DESARMONIA






Diferença alguma há entre o inferno da pobreza e o da guerra, doença ou pecado. Nenhum é pior do que os outros. São formas diferentes de uma coisa única, e esta coisa única é o hipnotismo. 

Num homem, o hipnotismo aparece na forma de pensamentos, coisas ou imagens pecaminosas; em outro, aparece como pobreza. A forma específica não importa: tudo é hipnotismo. 

Afastado o hipnotismo, nada daquilo permanecerá. 

Há somente uma ilusão, que é o hipnotismo.

Se formos induzidos a dar “tratamento” a pessoas – tratá-las dos nervos, de alguma causa mental de doença física, de ressentimento, ódio, ciúme ou raiva, ou se formos tratá-las de câncer ou tuberculose – não estaremos sendo praticistas de cura espiritual: estaremos praticando medicina, por tratarmos de efeitos, sejam eles pecado, doença ou pobreza; e, mesmo que eliminemos um deles, dois outros efeitos surgirão em seu lugar. 

Enquanto não dermos com o machado à raiz da árvore, que é o hipnotismo, não seremos libertos da consciência material ou mortal. 

Ao nos capacitarmos a ver através do hipnotismo, alheios a nomes de pecados, doenças ou carências, nosso paciente ou estudante irá experienciar harmonia, saúde, integridade e suficiência. 

Se o problema dele for com os nervos, ele se verá livre; se for de desemprego, ele se verá empregado; se for de doença, ele se sentirá saudável. Por quê? Pela habilidade do praticista em “ver através do hipnotismo” e perceber a Deus sendo o Princípio de tudo aquilo que é. 

Muitas vezes, porém, mesmo tendo compreendido o hipnotismo atuando como sugestão ou aparência, o estudante ainda crê na existência de uma condição real a ser destruída. 

Nessas situações, ouvimos frases como: “Veja o que o hipnotismo está fazendo comigo!” 

Entretanto, o hipnotismo não é uma condição real. 

O hipnotismo não pode produzir água no deserto, nem cobras num vaso de flores. 

O hipnotismo é, em si, sem substância: sem forma, sem causa e sem efeito. 

Reconhecer alguma forma ou aparência de ilusão como hipnotismo, soltando-a sem lhe dar maior importância, eis a maneira correta de lidarmos com toda ilusão. 

Reflita sobre esta ideia de o hipnotismo ser a substância de cada forma do universo material e mortal que lhe está aparecendo. 

Ao ver pecado, doença, falta e limitação, lembre-se: aquilo é hipnotismo sendo-lhe apresentado sob aquele formato de mal. 

Mas, também ao ver as maravilhas ao seu redor, montanhas, oceanos, o sol radiante, lembre-se: estas, igualmente, são formas de hipnotismo, mas aparecendo, dessa vez, no formato de bem. 

Isto não significa que deixaremos de desfrutar os bens da vida humana; antes, nós os desfrutaremos pelo que eles são – não como algo real em si ou de si mesmos, isto é, por detrás de todo bem está o Algo espiritual que deve, portanto, ser espiritualmente discernido. 

Nós desfrutamos as formas do bem reconhecendo-as como temporárias, não como algo a ser estocado, algo a ser enterrado em cofres, mas como algo a ser usufruído; e então, dia a dia iremos prosseguindo, deixando que o “maná” nos caia novamente. 

Frente aos aspectos negativos do hipnotismo, isto é, as formas de pecado, doença, falta e limitação, o ponto mais importante a ser lembrado é o seguinte: não devemos ser iludidos no sentido de tentar reformar o mal ou as pessoas pecaminosas. Pelo contrário, devemos reconhecer imediatamente: “Oh, não! Isto é o hipnotismo, aparecendo em mais uma forma, hipnotismo que, em si e de si mesmo, não possui substância, lei, causa ou efeito de qualquer forma de realidade”. Esta prática é que o torna um praticista de cura espiritual. 












quarta-feira, 25 de julho de 2018

DO NADA À TOTALIDADE - PARTE III – FINAL






Como saber que nos despojamos completamente do senso de humanidade? Há um método infalível. Importa-nos viver ou morrer? Se nos importa, existe ainda um traço de humanidade. 

Quando a humanidade se foi, pouco ligamos para estar aqui na Terra ou no além, para viver neste plano ou no próximo. Por quê? 

Porque quando eliminamos todos os traços de humanidade, não existe mais “eu”. 

Somente o “eu” humano deseja viver ou, às vezes, morrer. 

Somente o “eu” humano pode ser próspero ou carente. 

Se não houvesse um “eu”, não haveria prosperidade nem carência, nem vida nem morte, nem doença nem saúde. 

Haveria unicamente o estado do Cristo. 

Enquanto há traços do “eu”, há humanidade.

O fardo da existência humana nunca mais será tão pesado para vocês, que até agora tiveram o senso do “eu”. 

“Como chegarei a isso? Como devo chegar a isso? Por que devo chegar a isso?” 

Doravante, recordarão: “Eu estou com vocês para enfrentar o problema. Jamais o deixarei ou abandonarei.” 

Hoje, algo aconteceu: a percepção do Cristo. Ele fará o que for preciso, sustentará o que for preciso: em outras palavras, haverá um senso maior da Presença e do Poder invisível que realizarão aquilo que nos foi dado realizar, razão pela qual o fardo parecerá mais leve. 

O fardo só parece pesado quando nós mesmos temos de carregá-lo, mas bem mais leve quando sabemos que outros ombros arcarão com ele. 

Jesus disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei…Encontrareis descanso para as vossas almas…Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” 

Sim, poderão pousar o seu fardo nos Meus ombros. Nos ombros do Cristo, ele não pesará um grama sequer! 

Quando ele Se evidenciar em nossa vida, haverá menos um “eu” (nós) suportando o fardo de resolver problemas do que um “Eu, Minha Presença” (o Cristo) fazendo isso por nós. 

O que estudamos, lemos e pedimos deve agora transformar-se em experiência!














terça-feira, 24 de julho de 2018

DO NADA À TOTALIDADE - PARTE II


Quando isso acontece, não se tornem um excêntrico aos olhos do mundo. 

Não saiam por aí dizendo que a sua vida está sendo vivida por uma presença e por um poder invisíveis. 

Não contem ao mundo que já não se preocupam com a existência, pois o mundo ficará com medo de vocês e fugirá! 

Entretanto, sempre que houver um pensamento receptivo, sempre que alguém se aproximar de vocês depois de reconhecer o que possuem, estarão livres para compartilhar. 

De certa forma, sejam normais, falem a língua do mundo, vivam como os demais por fora – mas por dentro obedeçam a seus padrões espirituais.


“O meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.

A experiência do Cristo sobrevém apenas depois da morte de uma parte da nossa natureza humana, da eliminação do eu humano (egoísmo), dos desejos, dos anseios e das necessidades humanas. 

Eliminada a natureza humana, ascendemos para a natureza do Cristo. 

Entretanto, ninguém sobe tão alto a ponto de permanecer até o momento da ascensão, pois a transição não ocorre enquanto sobejar o menor traço de humanidade. 

Às vezes, a Presença parece estar sentada no alto ou atrás do nosso coração, ou no nosso ombro. 

Hoje pode ser um lugar, amanhã outro. Não faz diferença. 

Se vocês perceberem a Presença aqui ou ali, rejubilem-se! 

Mas não esperem que lá esteja o tempo todo, porque se desapontarão. 

Não tentem localizá-La ou capturá-La. Se parecer ausente por um longo tempo, talvez fiquem deprimidos, mas nem isso deve preocupá-los. 

A vida é feita de colinas e vales. Às vezes, rolamos de uma colina para um vale; outras, achamo-nos num cume mais alto que o Everest. 

Eu mesmo já me senti nas alturas para, no dia seguinte, sentir-me mais no fundo do que no inferno. Não se preocupem com isso porque nada tem a ver com vocês. 

Trata-se apenas dos graus desdobrados da consciência e da resposta humana a eles. 

Assim, se se encontrarem num período depressivo, rejubilem-se, porque é a preparação para a experiência das alturas. 

Não se pode subir sem antes descer. 

Em outras palavras, não se pode achar a vida antes de perdê-la.
















Continua..>

segunda-feira, 23 de julho de 2018

DO NADA À TOTALIDADE - PARTE I



O propósito de nos afastarmos de pessoas materiais, de ajuda material e de caminhos materiais, a fim de nos voltarmos ao espiritual, é chegar àquele lugar na consciência em que o Cristo assume as rédeas. 

No momento em que nos afastamos do humano e nos voltamos para o espiritual, torna-se inevitável que o Espírito se imponha, tão inevitável quanto o crescimento da relva após a semeadura, a irrigação e a adubação. 

Todavia, assim como ocorre entre o plantio e a colheita, há um intervalo entre os primeiros passos dados na senda espiritual e a experiência da atividade do Cristo em nossa vida diária. 

Esse lapso representa o lixo de humanidade que deve ser varrido do templo de nossa consciência porque este ficou conspurcado pela experiência humana. 

Parece que o próprio Cristo precisa de algum tempo para nos purificar – para deixar esse templo de nossa consciência pronto para a concepção e para o nascimento da Criança.

Independentemente de há quanto tempo nos afastamos do humano em favor do espiritual, e do número de passos que demos (alguns certos, outros errados), é inevitável que por fim alcancemos aquele lugar na consciência onde o Cristo assume as rédeas. 

Primeiro, contudo, deve sobrevir o senso de nulidade, a constatação de que “nada do que eu faça ou pense pode ajudar; nada que eu tente fazer, acontece”. Senso de nulidade: a nulidade do pensamento humano, a nulidade do eu humano, do ser humano, da ação humana, da sabedoria humana, do planejamento humano, da economia humana – de tudo o que é humano. 

Quando o senso de nulidade é completo, e percebemos a inteira futilidade do empenho humano, voltando-nos para o Espírito, sobrevém a Totalidade, o silêncio profundo da “Minha Paz”. É a paz espiritual.

“A Minha Presença nunca vos deixará ou abandonará”. Trata-se do Eu transcendental na natureza, que não sou eu nem vocês. 

É a “vozinha suave” que dá testemunho da Presença, a qual jamais veremos face a face enquanto vivermos como humanos. Mas, se vivermos como entes espirituais, Ela penetrará na nossa experiência, conforme foi prometido.




domingo, 22 de julho de 2018

AMOR E CARIDADE









Você não é obrigado a amar o próximo nem a fazer caridade em benefício dos pobres. Não. 

Você ama o seu próximo e pratica a caridade, mas para o cumprimento de sua própria natureza. 

É tolice acreditar que esteja fazendo algo pelos outros. 

Tudo o que você faz, o estará fazendo para si mesmo. 

Caso você aceite a crença de que faz algo para os outros, será pago na mesma moeda. 

Reconheça que, ao fazer algo, você o estará fazendo para a sua própria realização.












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sexta-feira, 20 de julho de 2018

VEJA O DESVELAR-SE DO CRISTO EM SUA CONSCIÊNCIA



O fracasso ocorre frequentemente por causa da descrença de que nós somos a expressão de Deus, ou da Vida, ou da Inteligência ou das qualidades divinas. Isso nunca é verdade. 

Deus, ou a Consciência, expressa eternamente a Si mesmo e Suas qualidades. 

A consciência, a vida, o Espírito, nunca pode falhar. 

Nossa tarefa é aprender a relaxar e deixar que nossa Alma se manifeste. 

O egoísmo é a tentativa de ser ou de fazer algo pelo esforço pessoal físico ou mental. 

O não nos preocupar é nos privar do pensamento consciente e deixar que as ideias divinas preencham nossa consciência. 

Uma vez que somos Consciência espiritual individual, podemos sempre confiar que a Consciência realize a Si mesma e à Sua missão. 

Somos expectadores e testemunhas dessa divina atividade da Vida que realiza e manifesta a Si mesma.

Cada vez mais devemos nos tornar expectadores ou testemunhas. Temos de ser observadores da Vida e Sua harmonia. 

A cada manhã temos de acordar ansiosos para ver um novo dia que revele e desdobre, a cada hora, novas alegrias e vitórias. 

Diversas vezes por dia temos de perceber conscientemente que estamos testemunhando a revelação da Vida eterna, o desdobramento da Consciência e de Suas infinitas manifestações, da atividade do Espírito e de Suas grandiosas formas. 

Em cada situação do nosso dia-a-dia, aprendamos a ficar por trás de nós mesmos e ver Deus ao trabalho, testemunhar a ação do Amor nas nossas vicissitudes e esperar que Deus Se revele em tudo que nos rodeia.

Temos de perceber, toda noite, que o nosso descanso não nos leva a uma interrupção da atividade de Deus sobre nossa vida, mas que o Amor é a influência protetora e a substância do próprio descanso, que a Consciência nos transmite suas ideias mesmo durante o sono, que o Princípio é a lei que nos guia durante a noite toda. 

Nada de externo pode penetrar em nossa consciência para nos perturbar, e esta verdade fica de sentinela ao portal de nossa mente, para permitir o acesso só à realidade e suas harmonias. 

Sejamos observadores, testemunhas; vejamos o desvelar-se do Cristo na nossa consciência.







quinta-feira, 19 de julho de 2018

Restaurando os Anos Perdidos




"Ele cumprirá o que está ordenado a meu respeito" (Jó 23:14). 

Essa promessa não diz que  Deus manifestará o que você gostaria que fosse feito: a promessa é que Deus realizará aquilo que Ele determinou para você. 

Como você não pode ler a Mente Divina, você deve internalizar esta afirmação: "faça-se a Tua Vontade, e não a minha; seja lá o que for que seja designado para eu fazer, tudo o que tens para mim, Tu operas em mim, dentro de mim, através de mim". 

E então mantenha-se na escuta por um momento, de modo que o Espírito possa estar sobre você, em você, e através de você possa realizar  Seu trabalho.

É bem verdade que, assim como você pode alcançar grandes objetivos do seu agrado com esforço físico, da mesma forma você pode empregar o esforço mental para conquistar o que deseja; mas se você deseja estar sob a Lei de Deus e a Graça de Deus, então é preciso que você aceite Deus como a Divina Inteligência do universo, e deixe de procurar informá-Lo, aconselhá-Lo ou falar de suas necessidades. 

Ao contrário, mantenha a calma e saiba que Eu Sou Deus no centro do seu Ser!

E então descanse e confie que Sua Vontade está se manifestando em você.

Pare! Não reze com palavras; não ore com pensamentos; fique quieto!

Deixe o Cristo entrar e purificar, redimir, limpar e restaurar "os anos devorados pelos gafanhotos".

Deixe que o Cristo faça isso: não tente ajudá-lo, informá-lo, instruí-lo. Pare e permaneça sereno!

"Estive à porta e bati, mas agora a porta está aberta, e Eu entrei. Estou "mais perto do que seu respirar, mais perto do que suas mãos e seus pés".

Esse Eu é a própria Presença e Poder de Deus, o próprio Espírito de Deus, e Ele, o Onisciente, está em seu interior.

Você sabe por que Ele está lá? Você sabe por que esse Cristo, o Espírito de Deus, veio a você? 

Jesus dá a razão: "Eu vim para que todos tenham Vida, que todos tenham Vida plenamente". 

Eu, a Presença de Deus, Eu que estou à porta a bater, Eu, a quem você admitiu em sua consciência, Eu vim dentro de você, para que você tenha Vida, que você tenha Vida plenamente". 

Sua função é descansar nesta Verdade: que a Presença de Deus, dentro de você, está aí para esse propósito.

Uma vez que você aceite o Cristo, não faz diferença como foi seu passado ou como tem sido o seu presente. Não fique preocupado nem agoniado com seus erros ou pecados, eles não são contabilizados contra você. Para toda pessoa, na medida em que o Cristo entra, o passado não mais existe, todos os pecados são perdoados e anulados juntamente com suas penas, e nasce um novo dia. 

"Ainda que seus pecados sejam encarnados, ficarão brancos como a neve" (Isaías 1:18), portanto, não se torture com complexos de culpa. Procure alguma forma de reparação ou restituição por faltas passadas, mas depois disso, livre-se delas. Livre-se delas!

Você não pode viver o dia de ontem novamente, não pode nem sequer reviver a hora passada, pois assim você consegue apenas flagelar-se, trazendo a culpa de ontem para o dia de hoje. 

Se você não traz isso para o presente, isso nunca pode retornar, porque o ontem já passou, e só pode ser revivido na memória. Ninguém pode entender isso a não ser você, ninguém pode livrar-se disso tudo a não ser você.

Quando você admite Cristo, o passado não existe mais, e a capacidade de pecar errar e cometer ofensas também se foi. A Sua Presença é plenitude. A sua Presença é Paz. A Sua Presença é harmonia. Não pode haver em você a Presença Divina e a capacidade de errar ao mesmo tempo.
Isso não é possível. Ou você exclui esse Eu, o Espírito de Deus, o Cristo de Deus, ou você O aceita: "eis que estou à porta, e bato".

"Escolhei hoje a quem servireis!" Abra sua consciência - "Fala, Senhor, porque o teu servo ouve". 

Que isto seja repetido dez, vinte ou trinta vezes por dia, até que o Cristo tenha preenchido de tal forma todos os recantos da sua consciência que não haja nenhum espaço para qualquer lembrança de ontem. 

Então o Cristo que você admitiu restaura o que quer que seja que você perdeu, seja paz, harmonia, saúde, abundância, felicidade ou companheirismo. Tudo é restabelecido de uma forma mais gratificante que antes, porque até então você tinha essas coisas apenas materialmente.

Agora você as terá espiritualmente, e isso significa sem limites e sem prejuízo ou destruição.

Quando você é preenchido pela Presença e Poder de Deus, pela Graça de Deus, não é às expensas de outrem, nem às custas da sua perda ou destruição; em vez disso, o que lhe beneficia, beneficia a todos os que estão dentro do alcance de sua consciência. 

Nós não tomamos nada de outros; compartilhamos, e o que compartilhamos é aquela Presença do Cristo dentro de nós: "filho, tudo que é meu é teu".

E agora, diz o Cristo interior: "Eu vos dou a Minha Paz". Essa Voz interior fala a você e diz: "Minha Paz" - isto é, paz espiritual - "Eu vos dou" - não a paz que o mundo dá. 

Se você está procurando a paz do mundo, não vá ao Cristo, porque a paz que Eu, o Cristo, vos dou é uma paz que o mundo não pode dar. 

O mundo pode inundá-lo com dinheiro, honras ou fama; mas vai deixar você oco por dentro, insatisfeito, incompleto. Mas quando você sentir a Minha Paz, a sentirá abundantemente, permanentemente, alegremente, uma Paz que ultrapassa o entendimento humano.

Aí então você entende porque "Minha Graça vos basta". Nada falta onde está a Graça de Deus.

"A minha Paz eu vos dou" - isso é falado de dentro de você para você mesmo, desde o centro do seu ser para a circunferência: "Minha plenitude Eu vos dou; Minha imortalidade Eu vos dou; o meu infinito Eu vos dou. Jamais recuso: tudo isto é vosso". 

A totalidade é a medida dos dons que Deus nos concede ao eu ou você individual, quando nos abrimos para recebê-lo.




terça-feira, 17 de julho de 2018

SER É SER





O mundo foi enganado pela crença de que existe, em algum lugar, um Deus a quem se pode orar, um Deus a quem você pode pedir para fazer alguma coisa a você ou para você, ou um Deus que o recompensará. 

Este é um engano que todos nós sofremos ou estamos sofrendo. Verá como é difícil a transição, quando sentar-se para um momento de paz e compreender: “Eu tenho fé”, e depois, precisar deter-se exatamente ali. Fé? Fé em quê? Fé em quem? Por que razão? E você precisar recusar responder. 

Não pode haver fé em alguém ou alguma coisa, mas apenas fé que Ser é ser.

Você pode saber positivamente quando não está orando. 

Quando tem algum pensamento em sua mente deste mundo, você não está em oração. 

Mas quando é capaz de abandonar toda preocupação por este mundo e permanecer sem palavras ou pensamentos em sua consciência interior, você está em oração e está em comunhão com a Fonte de ser. Isto tira Deus de sua mente e obriga-o a abandonar ídolos que homens formaram para si próprios, e a que deram o nome de Deus.






segunda-feira, 16 de julho de 2018

O PODER DA RESSURREIÇÃO DO EU




Este Eu que está em mim é a Vida Eterna, é Ele que é Todo-Poderoso!

Quando Jesus fala do Pai interior ou quando Paulo fala no Cristo que habita nele, eles falam desse Eu Sou, esse verdadeiro EU que você é, esse Eu que eles anunciam estar dentro de você

O "eu" no Sentido Pessoal e o Eu Divino

O meio de evitar sofrer por egoísmo e diferenciar entre o eu egoísta - o eu que acredita ter poder suficiente e sabedoria para tocar o mundo ou a vida por conta própria - e esse Eu que está dentro de nós, que se expressa com gentileza, é lembrar-se que você não pode usar ou influenciar Deus. Ao contrário, rendendo-se a esse Eu divino, Deus é que pode usar você.

Deus pode influenciar, guiar, dirigir, alimentar, vestir e abrigar você. 

Seu Pai celestial, esse Eu que você é em seu interior, sabe de todas as suas necessidades, e é de Seu agrado dar-lhe todas essas coisas, dar-lhe o Seu Reino. 

Portanto, se o ego ataca, de modo que você acredite - mesmo que por um momento - que Deus está sujeito à sua vontade, lembre-se rapidamente que não é sua vontade que deve ser feita, mas a Vontade de Deus, e a Vontade de Deus só pode se manifestar na medida em que você se entrega a esse Eu que habita em seu interior.

O Poder de Ressurreição do Eu

Quando você mantém esse Eu em sua consciência, nenhum mal pode invadir sua habitação; e mesmo que você seja crucificado, você ressuscitará. 

Se o seu corpo for destruído, em três dias Eu o reconstruirei; não no sentido pessoal do "eu", mas "Eu" o reconstruirei. O seu pequeno "eu" pessoal precisa estar sereno, para que o Eu dentro de você possa realizar suas obras poderosas.

Se você perdeu o emprego, perdeu sua casa ou família, em três dias - provavelmente não literalmente, mas num curto período de tempo - esse Eu em seu interior o reerguerá, desde que seu "eu" permaneça passivo, sem resistir ao mal, sem lutar contra os perigos que lhe ameaçam. Deixe esse Eu assumir, esse Eu que está em você, esse Eu que é sua Verdadeira Identidade. Seja como for que o problema se mostre, como erro ou doença, perda ou escassez, depressão ou recessão nos negócios, nada disso tem poder, trata-se apenas de "um braço de carne" (referência bíblica ao poder temporal, que não é legítimo, mas ilusório: o "braço de carne" é humano, não é o poder de Deus).

Muitas vezes o mesmerismo, o hipnotismo do mundo é tão intenso que praticamente todas as pessoas acabam sob sua influência, mas se você mantém sua Unidade com a Fonte da Vida que é 
esse Eu Sou, ainda que esse seu "templo" seja destruído temporariamente, em três dias ele será  erguido novamente.







sexta-feira, 13 de julho de 2018

EIS QUE ESTOU À PORTA




"Eis que estou à porta, e bato;

se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta,

entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo".

Apocalipse 3:20





EIS QUE ESTOU À PORTA

"Eis que estou à porta, e bato..." 

Mas quem é esse Eu que está à porta? 

E em que porta esse Eu está a bater? 

Que outra porta senão a da sua consciência? 

"Eu" estou à porta da sua Consciência e bato, mas você precisa Me admitir, pois "Eu sou o Pão da Vida... Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida... A Ressurreição e a Vida... Eu vim para que todos tenham Vida, que todos tenham Vida plenamente".

Esse Eu que permanece à sua porta e bate querendo entrar é o Eu que veio para que você tenha Vida em abundância. 

Quando você admite esse Eu na sua consciência, você admite a vida eterna, o pão da vida, a água da vida, o vinho da vida. 

Você admitiu o poder da ressurreição em sua consciência: ressurreição do seu corpo, sua casa, seu casamento, sua sorte e seu trabalho. 

Somente quando você aceita esse Eu em sua consciência, você aceita em si mesmo o segredo da vida.

Quando você reconhece que esse Eu dentro de você é poderoso, você percebe que não está falando de um homem ou qualquer pessoa: você está falando do Eu! (esse "Eu" em itálico refere-se a Deus).

Feche os olhos por um momento e dentro de si mesmo, silenciosamente, secretamente, de modo sagrado e gentil, diga a palavra "Eu". 

Esse Eu em você é poderoso. 

Esse Eu em você é maior do que qualquer problema do mundo exterior. 

Esse Eu em você veio para que você tenha Vida, e a tenha mais plenamente. 

Esse Eu tem estado com você "desde muito antes de Abraão", esperando ser percebido e reconhecido.

"Não sabes então que és o templo de Deus?" 

E não sabes que o nome de Deus é "Eu" ou "Eu Sou", e que tu és o templo de Deus apenas na medida em que O reconheças e O mantenhas secretamente, pacificamente, de modo sagrado e gentil em tua consciência, de modo que, a qualquer momento, possa fechar os olhos e então lembrar-te desse Eu?









quarta-feira, 11 de julho de 2018

PAZ: SILÊNCIO E RECEPTIVIDADE






Paulo de Tarso experimentou a paz como a "descida do Espírito", isto é, como a descida do Espírito de Deus no homem. 


Essa expressão é usada para descrever que quando estamos em silêncio, Deus preenche nossa consciência muito mais do que quando nossa mente está em atividade.

É-nos difícil imaginar esse estado de ser, porque estamos habituados com a ideia de que precisamos estar sempre pensando, ou que necessitamos reter algum pensamento. Isto não é verdade. Se pudermos ficar em silêncio por meia hora, mas em verdadeiro silêncio, estaremos no céu.

Silêncio é Deus em ação. Portanto, quando se nos depare algum problema, nosso ou de outrem,deveremos ficar em silêncio, deixando que a solução apareça.

Suponhamos que hoje alguém nos venha com um problema qualquer, como de desemprego, algum vício, alguma doença. 

Ao invés de refutar a ideia da existência do problema, procuremos ver através dele, olhando para além de sua aparência, visto que ele existe somente como aparência.

Ora assim, em atitude de escuta interna: Pai, projeta luz sobre este problema, para que eu possa vê-lo como é. E observa o que este tratamento fará por ti.

Em outras palavras, quando vires os dois trilhos de uma estrada de ferro se juntarem num ponto, não te perguntarás o que devas fazer para separá-los, mas pedirás ao Pai que te mostre esses trilhos como eles estão. E não precisarás mais pensar nisso.

Não tentes melhorar ninguém, nem a sua saúde. Não aceites em tua consciência o pensamento de que possa existir alguém com saúde precária.

Senta-te e fica em estado de receptividade, relaxado, em silêncio, em paz; deixa que a paz penetre todo o teu ser e, em chegando a este ponto, continua ainda em atitude de escuta interna, observando como a luz dissipa as trevas, como a inteligência dissipa a ignorância. E então perceberás que, na verdade não és o curador, mas sim uma testemunha que observa como esse estado de paz efetua a cura.

Deves ser um observador da atividade de Cristo, ou seja, de Deus. Observa como Ele trabalha em nós, através de nós e como nós.

Se eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, uma não tivesse caridade, seria como bronze que soa, ou como o símbalo que retine.


O que importa é o amor, ou seja, a Percepção de que só existe Um Espírito sendo Tudo, e não as palavras, por mais eloquentes que pareçam, e não as afirmações acerca da verdade, por mais enfáticas e vibrantes que sejam.

Se os sermões e as afirmações acerca da verdade não forem repassados na percepção de Unidade com Deus - o Infinito Invisível, de nada servirão ao ministério de cura.

O importante não são as palavras em si, ou a letra da verdade.

O que importa é até que ponto o praticante de cura espiritual está cônscio de que Deus é amor e vida, até que ponto o curador se tornou incapaz de temer, detestar ou amar o erro, sob qualquer aspecto que este se apresente.

Lemos no Evangelho segundo João: Não que alguém tenha visto ao Pai; somente quem é de Deus viu ao Pai.Isto é o mais importante.

Nenhum mortal, nenhum ser humano pode ver ou conhecer a Deus. Somente o Filho de Deus, a Consciência Crística de cada um pode ver ou contemplar a presença de Deus.

Em outras palavras, não é a nossa mentalidade humana que conhecerá a Deus. 

Com a mente humana, jamais veremos, jamais conheceremos a Deus, a vida espiritual.

Mas o Filho de Deus, a Consciência Crística, nosso sentido espiritual, pode PERCEBER Deus.